Métodos de violão

02/12/2009

CASTAÑERA, Eduardo. Método de Violão (Violão Prático), Coleção Toque de Mestre.

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CASTAÑERA, Eduardo. Método de Violão (Violão Prático), Coleção Toque de Mestre. Editora hmp. Porto Alegre/RS.

 

(Alexandre Piló)

Segundo o próprio autor, na introdução de seu método: “Minha proposta de estudo tem por base, sobretudo, a escola do mestre uruguaio Abel Carlevaro (1917-2001), de quem fui aluno de 1970até 1977. O roteiro aqui apresentado pretende ser uma síntese dessa escola violonística que se difundiu na Argentina durante os anos 1970. Acredito que os exercícios a seguir são uma compilação do repertório mínimo de recursos mecânicos necessários para o desenvolvimento uniforme e progressivo da maturidade técnica do instrumentista”.

Conteúdos abordados pelo método:

1) Noções de anatomia e movimentos dos membros superiores (braços).

2) Aquecimento das mãos.

3) Exercícios de ataque individual das cordas (mão direita).

4) Ligados simples ascendentes (mão esquerda).

5) Arpejos (mão direita).

6)Ligados simples descendentes (mão esquerda).

7) Deslocamento dos dedos da mão direita.

8) Ligados mistos (mão esquerda).

9) Arpejos livres (mão esquerda).

10) Exercícios com dedos fixos (mão esquerda).

11) Ataque de acordes (mão direita).

12) Translado por salto (mão esquerda).

13) Exercício de coordenação das mãos.

14) Exercícios de continuidade, resistência e velocidade (mão direita).

15) Escalas (mãos direita e esquerda).

Apesar de o próprio autor ter afirmado, na introdução de seu método, que o roteiro ali apresentado pretende ser uma síntese da escola violonística de Abel Carlevaro, ele deixa bem claro, na conclusão deste trabalho, que: “Este roteiro diário de estudo vem mostrar e interpretar uma ótica diferente de estudo da técnica, apresentada por Abel Carlevaro, e também mostrar os exercícios mais usados em todo o repertório violonístico até a atualidade”.

CARULLI, Ferdinando. Método Completo de Guitarra

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CARULLI, Ferdinando. Método Completo de Guitarra, op. 24. Ricordi Americana. Buenos Aires, Argentina, 1977.

 

(Alexandre Piló)

Obra completa dividida em dois volumes.

Conteúdo do 1° volume:

– Gráfico do braço do violão com as notas na pauta; princípios da música (noções de notação musical): figuras de ritmo (notas  e pausas); ponto de aumento; ligadura de união; tercina; claves; alterações ou acidentes; modo maior e modo menor; noções de compasso; andamento; ligadura de expressão; sincopa; fermata; ritornello; apojatura breve; dinâmica.

PRIMEIRA PARTE

Capítulo 1 – Descrição das partes do violão.

Capítulo 2 – Afinação.

Capítulo 3 – Posição do violão e das mãos (propõe  emprego do dedo polegar da mão esquerda e o apoio do dedo mínimo da mão direita no tampo harmônico do instrumento).

Capítulo 4 – Maneira de tocar com a mão direita.

Capítulo 5 – Escala na 1ª posição (3 exercícios); escala cromática; 1 exercício; maneira de tocar ou executar os acordes (de 4, 5 e 6 cordas).

Capítulo 6 – Maneira de tocar os arpejos (de 3, 4, 6, 8, 9, 12 e 16 notas, a 3 e a 4 dedos); arpejos com notas duplas.

Capítulo 7 – Acordes, exercícios e 22 peças progressivas nos tons mais usados da 1ª posição: C, G, A, D, E, F, Am, Em e Dm.

SEGUNDA PARTE

Capítulo 8 – Maneira de ligar as notas (ligados ascendentes, descendentes, mistos, de percussão, de 3 ou mais notas e mão esquerda só).

Capítulo 9 – Apojaturas.

Capítulo 10 – Trinado.

Capítulo 11 – Posições (escalas e exercícios na 4ª, 5ª, 7ª e 9ª posições); Rondó (para exercitar todas as posições).

Capítulo 12 – Notas duplas (terças, sextas, oitavas e décimas); 4 exercícios.

Capítulo 13 – Sons harmônicos naturais; 2 exercícios.

Capítulo 14 – O canto e seu acompanhamento ( 12 fórmulas ou maneiras de acompanhar a voz).

Conteúdo do 2° volume:

– 15 exercícios progressivos para exercitar-se na 1ª posição; 15 exercícios progressivos para exercitar-se nas demais posições.

– 6 exercícios para exercitar-se em todas as posições.

CARCASSI, Matteo. Método de Violão (completo, para tocar por música)

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CARCASSI, Matteo. Método de Violão (completo, para tocar por música), op.59. Irmãos Vitale. São Paulo, Rio de Janeiro, Brasil, 1961.

 

(Alexandre Piló)

O método está dividido em três partes. Antes da 1ª parte, temos uma página com advertência do autor e seis páginas contendo os seguintes princípios elementares da música: pauta, linhas suplementares, claves, figuras de ritmo (notas e pausas), ponto de aumento, quiálteras, noção de compasso, ligadura de união e de expressão, síncope, alterações ou acidentes, noção de intervalo, tom e modo, escalas maiores e menores, armaduras de clave, abreviaturas, fermata, sinais de repetição  e de expressão.

1ª PARTE

– Encordoamento.

– posição do instrumento e postura do executante.

– Observações sobre o uso de ambas as mãos. O autor sugere dois procedimentos que, no estágio atual do ensino do violão, constituem dois erros gravíssimos:

            1) Mão esquerda- “Serve-se algumas vezes do polegar desta mão para dedilhar algumas notas na 6ª corda, do lado oposto aos outros dedos”;

            2) Mão direita- “O dedo mínimo deve, separando-se um pouco, pousar levemente sobre o tampo harmônico junto à prima e a pouca distância do cavalete”.

– Maneira de ferir as cordas: O autor sugere o toque lateral com polpa: “Para obter um som cheio e ao mesmo tempo agradável, é preciso ferir um pouco forte, mas sem ruído com as extremidades dos dedos evitando o contato das unhas com as cordas, as quais devem ser feridas um pouco de esquelha”. E o toque com apoio, do polegar (muito usado por Julio Sagreras em suas Lecciones de Guitarra)

– Da pestana.

– Dos arpejos.

– Estudo dos arpejos mais usados no violão: 22 exercícios, de dois compassos cada um, todos em Dó Maior.

– 8 exercícios de arpejos, assim discriminados:

N°1 – em Dó Maior, 8 compassos, 4/4, 3 quiálteras.

N°2 – em Sol Maior, 8 compassos, 4/4, semicolcheias.

N°3 – em Ré Maior, 8 compassos, 6/8, semicolcheias.

N°4 – em Lá Maior, 12 compassos, 4/4, 8 quiálteras.

N°5 – em Mi Maior, 8 compassos, 12/8, colcheias.

N°6 – em Fá Maior, 8 compassos, 6/8, semicolcheias.

N°7 – em Lá Menor, 12 compassos, 4/4 colcheias.

N°8 – em Mi Menor, 12 compassos, 4/4, semicolcheias.

– Escalas, cadências, exercícios, prelúdios e pequenas peças nos seguintes tons: C, G, D, A, E, F, Am, Em e Dm.

– 22 exercícios para a independência dos dedos da mão esquerda, de dois compassos cada um: do 01 a 10 em C; do 11 a 14 em G; do 15 a 18 em D; do 19 a22 em A.

2ª PARTE

– Ligados: ascendentes e descendentes, mistos de percussão, duplos, de 3 notas, de 4 notas; mão esquerda só.

– Ornamentos: arraste, apojaturas, grupeto, trinado, mordente e sons abafados.

– Estudo das principais posições sobre a escala do violão: 1ª, baseada em C; 4ª, baseada em E; 5ª, baseada em F; 7ª baseada em G e 9ª, baseada em A. Escala da primeira posição (não seria mais coerente chamá-la de posição zero?):

Cordas

1)                                                       0 1 3

2)                                           0  1  3

3)                                    0  2

4)                         0  2  3

5)              0  2  3

6)  0  1  3 

Escala das demais posições

Cordas

1)                                                        1  2  4

2)                                             1  2  4     

3)                                     1  3

4)                         1  3  4

5)              1  3  4  

6)  1  2  4

Era permitido, em qualquer posição, avançar uma casa com o dedo 4; ou recuar uma casa com o dedo 1.

– Salto de uma posição a outra.

– 4 peças destinadas a percorrer as diferentes posições.

– Exercícios de terças, sextas, oitavas e décimas; 4 estudos, cada um num desses intervalos.

– Campanelas.

– Escalas, cadências, exercícios e prelúdios nos seguintes tons: Bm, F#m, C#m, B, G#m, F#, D#m, Bb, Gm, Eb, Cm, Ab, Fm, Db e Bbm.

– Sons harmônicos naturais.

3ª PARTE

– 50 peças progressivas, dentre as quais destacamos as seguintes:

N°11 – Moderato.

N°13 – Allegretto non troppo.

N°23 – Moderato.

N°40 – Andantino grazioso.

N°41 – Ária Italiana (tema com duas variações).

N°43 – Último Pensamento de Weber (tema com uma variação).

N°44 – Ária Italiana (tema com duas variações).

24/11/2009

PEREIRA, Marco. Ritmos Brasileiros, para violão.

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PEREIRA, Marco. Ritmos Brasileiros, para violão. 1ª edição. Garbolights Produções Artísticas. Rio de Janeiro, 2007.

(Reinaldo Araújo)

-Introdução

O livro é uma espécie de catálogo de ritmos da cultura brasileira, reúne uma grande variedade de fórmulas rítmicas, dando enfoque aos movimentos da mão direita e esquerda no acompanhamento rítmico-harmônico de canções populares e folclóricas. Todos os exemplos constam em partitura, acompanhados de tablatura, além de um CD de áudio, que permite uma maior compreensão de sutilezas que a escrita não revela.

“… uma série de ritmos, praticados apenas por percussionistas, não possuíam tradução para a linguagem violonística. Diante disso, surgiu um forte desejo de registrar e adaptar essa rica e particular expressão”. (Marco Pereira)

-Aspectos Históricos:

Na segunda metade do séc. XVIII, um grande contingente de negros migrou da Bahia para o Rio de Janeiro, trazendo com eles um ritmo sincopado, que somado aos ritmos e danças populares na Europa, como a schottish, a polca, a valsa e a mazurca deram origem ao samba carnavalesco de hoje. Os negros brasileiros em seus rituais, se serviram das tradições africanas conduzidas pelo ritmo forte do batuque e do lundu. Esses rituais e celebrações eram chamados de samba. Costuma-se dizer que “o samba nasceu lá na Bahia” e depois se propagou pelo Brasil. Na Bahia, originou ao samba-de-roda, samba-chula, a capoeira e o bate-baú. Mais recentemente, houve o aparecimento de novas variantes como o samba-duro, samba-reggae e o samba-axé. Temos também o tambor-de-crioula no Maranhão, o samba-de-coco em Sergipe, o carimbó no Pará e em São Paulo o samba-lenço e o samba-rural.                                                                  

Junto a cada exemplo ritmíco do livro, há uma breve contextualização histórica e uma explicação técnica, que também serve de auxilio para o estudante.

Listagem dos ritmos abordados no livro:

  • Samba
  • Partido Alto
  • Maxixe
  • Tango Brasileiro
  • Samba em arpejos
  • Samba-canção
  • Samba-de-avenida
  • Bossa-nova
  • Samba-telecoteco
  • Samba-funk
  • Samba-de-coco
  • Samba-de-roda
  • Afro-samba
  • Jongo
  • Choro
  • Choro-canção
  • Chorinho
  • Samba-choro
  • Chula
  • Capoeira
  • Maculelê
  • Calango
  • Cateretê
  • Chamamé
  • Toada
  • Ijexá
  • Afoxé
  • Tambor-de-crioula
  • Boi-do-Maranhão
  • Baião
  • Xote
  • Coco
  • Congada
  • Galope
  • Maracatu
  • Frevo
  • Marcha-rancho
  • Outros ritmos.

PINTO, Henrique. Ciranda das 6 Cordas. Iniciação Infantil ao Violão.

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PINTO, Henrique. Ciranda das 6 Cordas. Iniciação Infantil ao Violão. Ricordi Brasileira.

 

(Reinaldo Araújo)

Prefácio

 

Segundo o professor Henrique Pinto, a musicalização infantil por intermédio do violão se baseia em dois itens principais, são eles: a escolha de um instrumento adequado (“…eleger um violão condizente com a estatura do aluno é proporcionar o conforto necessário ao seu fácil manejo…”), e a necessidade de um sistema de ensino que sirva como guia (“…o método que irá ser utilizado deverá conter os princípios básicos coerentes para o progresso do aluno, no sentido da coordenação motora e do conhecimento lógico dos elementos que constituem um texto musical…”).

Henrique Pinto.

 

O livro se divide em parte I e II, sendo que a primeira irá tratar dos aspectos técnicos básicos e a segunda parte de pequenos exercícios e peças que irão, progressivamente, buscar o desenvolvimento do aprendizado.

 

Parte I – Seqüência das etapas que constituem a primeira fase (dividida em 5 etapas)

 

1° etapa: Colocação do violão e postura.

2° etapa: Posicionamento de mão direita.

3° etapa: Meus primeiros sons, trabalhando as três primeiras cordas soltas com ritmos básicos (semínima e mínima).

4° etapa: Explicação da mão esquerda e primeiros exercícios.

5° etapa: Contando os tempos com exercícios na primeira corda do violão.

 

Parte II – Seqüência das etapas que constituem a segunda fase (dividida em 22 etapas)

 

Em todas as etapas da segunda fase o aluno deverá – Identificar a nota na pauta, solfejar pronunciando o nome da nota, tocar usando os dedos indicados da mão direita nos ritmos propostos.

 

6° a 9° etapa: Notas mi e fá na primeira corda, e notas si e sol na segunda e terceira corda respectivamente.

10° e 11° etapas: Notas dó e ré na segunda corda.

12° etapa: Apresentação e explicação da colcheia.

13° e 14° etapas: Notas sol e lá na terceira corda.

15° a 17° etapa: Utilização do polegar nas notas Lá 5° corda, Ré 4° corda e Mi 6° corda.

18° e 19° etapas: Aprendendo o sol sustenido e o dó sustenido na segunda e terceira cordas e utilização do bequadro.

20° etapa: Duas notas tocadas juntas.

21° etapa: Dedilhados para acordes.

22° e 23° etapas: Notas mi e fá na 4° corda e exercícios com oitavas.

24° e 25° etapas: Notas si e dó na 5° corda e exercícios com oitavas.

26° e 27° etapas: Notas sol e fá na sexta corda e exercícios com oitavas.

23/11/2009

FILHO, Othon G. da Rocha. Minhas Primeiras Notas ao Violão, volume N° 1.

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FILHO, Othon G. da Rocha. Minhas Primeiras Notas ao Violão, volume N° 1. 16ª edição. Irmãos Vitale, 1966.

 

Coleção MASCARENHAS para violão.

 

(Reinaldo Araújo)

O livro se inicia com noções elementares de teoria musical, abordando, por exemplo, o que é música, o que são notas, pautas, claves, figuras (ou valores). Contém, ainda no início, um quadro comparativo dos valores, onde também são explicados conceitos como ligadura, ponto de aumento e compasso. As primeiras noções do instrumento são de nomenclatura externa do violão, indicação das cordas e suas respectivas afinações, dedilhação de mão esquerda de direita e posicionamento feminino e masculino.

Na parte prática introduz exercícios com cordas soltas, primeiras digitações de mão esquerda em uma ou duas cordas, escala de notas naturais, exercício na escala de Dó Maior, exercícios em terças e em oitavas.

O método apresenta alguns sinais convencionais, como por exemplo, o ‘+’ (significando baixo auxiliar ou de variação, tocado com o polegar), a noção do processo de cifragem de acordes e alguns exercícios de arpejos, com dedilhação simultânea do polegar com o indicador, médio e anular. Pouco depois as alterações # e b (sustenido e bemol) são introduzidas, além de bequadro e de escala cromática.

A partir daí o são apresentadas peças simples, que progressivamente trabalham conceitos anteriores, são elas:

-Minha Primeira Valsa

-Valsa n°2

-Quadrilha

-Pequeno Prelúdio

-Oh! Susana

-A Caravana Passa

-Valsa Serenata

Passada essa primeira parte, aparecem exercícios de arpejos mais complexos, escalas maiores e menores e acompanhamentos de canções tradicionais como:

-Feliz Aniversário (Parabéns pra Você)

-Ciranda, cirandinha

-Nesta Rua

-Sapo Jururu (Sapo Cururu)

-Peixe Vivo

-Casinha Pequenina

-Prenda Minha

As peças a seguir já não se apresentam mais somente em forma de acompanhamento, mas sim como melodia e acompanhamento pelo mesmo violão, o popular “violão solado”:

-Noite Feliz

-Estudo em Dó Maior- Francisco Tárrega

-Estudo em Mi Menor- Francisco Tárrega

-Duas Guitarras (canção Russa)

-Caixa de Fósforo (chorinho)

-De Volta ao Rancho (fox)

-Violão que Chora (valsa)

-Estudo em Lá Maior- Napoleon Coste

-Estudo em Ré maior- Napoleon Coste

-Estudo em Dó Maior- Fernando Sor

-Estudo em Dó Maior- Dionisio Aguado

-Amor de Toureiro (estilo Flamenco)

-Estudo- F. Carulli

-Estudo- Mauro Giuliani

-Prelúdio- F. Chopin

-Lágrima- Francisco Tárrega

-Minueto- J.S.Bach

-Romance de Amor- A. Rovira

Para terminar o livro mostra a execução prática de acordes cifrados, ritmos diversos para acompanhamento como, por exemplo, Canção, Baião, Marcha Rancho, Guarânia, Tango, Samba-Canção, e um pequeno dicionário de acordes cifrados, todos feitos até a 5° casa do violão.

FILHO, Othon G. da Rocha. Minhas Primeiras Notas ao Violão, volume N° 2.

Filed under: Uncategorized — reinaldoaraujo @ 22:40

FILHO, Othon G. da Rocha. Minhas Primeiras Notas ao Violão, volume N° 2. 4ª edição. Irmãos Vitale S/A, 1974.

 

Coleção MASCARENHAS para violão.

 

(Reinaldo Araújo)

“… Foi observado o mesmo critério na apresentação das lições, isto é, todo o cuidado na graduação, utilidade e beleza, o que certamente irá tornar o estudo mais agradável, além de proporcionar ao aluno uma boa base técnica e um excelente repertório. Assim dizemos, porque neste Volume constam, de preferência, lições, estudos e peças dos Grandes Mestres do Violão, intencionalmente aprovadas e adotadas…”

(Othon G. da Rocha Filho)

Como o próprio professor Othon diz acima, este livro, é uma coletânea de estudos, lições e exercícios intercalados com algumas peças de grandes nomes do violão como, por exemplo, Napoleon Coste, Dionisio Aguado, Ferdinando Carulli, Fernando Sor e Matteo Carcassi, que visam trabalhar algum aspecto técnico específico, como, por exemplo, arpejo, trêmulo, polegar, dedilhados, etc.

Terminada a seção de peças, o livro entra na parte técnica, eis os aspectos trabalhados:

– Ligados, usando diversas combinações de dedos da mão esquerda e cordas soltas, faz uso também de ligados em terças e sextas.

– Escalas com novas fórmulas e dedilhados, diferentes das que constam no volume I, faz uso da escala Harmônica e Melódica, em todos os tons.

– Acordes principais do tom (I, IV e V) e suas respectivas cifragens (práticas) para violão, em todos os tons.

– Arpejo do acorde de tônica na mais simples modalidade de ser executado, em todos os tons.

-Outras localizações do acorde de tônica.

– Exercícios cromáticos em toda a extensão do violão.

-Arpejos em pestana até a décima casa do violão.

-Escalas diatônicas e cromáticas em terças, sextas, oitavas e décimas.

Dos Ornamentos abordados:

-Portamento ou Arrastre

-Apogiaturas Simples e Duplas

-Mordente

-Grupeto

-Floreio

-Trinado

-Acorde Arpejado

-Rasgueados Simples e Compostos

-Trêmulo

-Sons Harmônicos Simples (Naturais) e Oitavados (Artificiais), consta um quadro demonstrativo dos sons harmônicos simples, para exercitar harmônicos oitavados o livro traz canção popular Green Sleeves.

-Sons Apagados

-Pizzicato, para exercitar com a peça Le Secret (trecho)- L. Gautier

-Vibrato, para exercitar com a peça Dança Eslava (trecho)- Tschaikowski

-Rufo (Toque de Caixa)

Na última página do livro há um quadro de todas as notas no braço do violão e suas respectivas representações na pauta.

16/11/2009

Noad, Frederick. The Complete Idiot’s Guide To Playing The Guitar

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Noad, Frederick. The Complete Idiot’s Guide To Playing The Guitar. 2ed. USA: Alpha, 2002.

(Filipe Ferrer)

Guia prático para pessoas que nunca tiveram contato com o violão. Aborda diversos aspectos como, o violão fisicamente, a compra do instrumento, afinação, cordas, técnicas de mão direita e esquerda, estilos musicais variados com a história de cada um deles, ensino de leitura de tablatura e partitura. Acompanha um CD interativo com os exemplos musicais abordados.

Parte 1: Preparando para tocar

1 – História do violão

Neste capítulo é abordada a orgiem do violão, os mestres pioneiros, o crescimento do violão nos EUA, o folclore e sobre a popularidade atual do instrumento.

2 – O que é um violão

Descreve tecnicamente as partes do instrumento, os diferentes tipos de violão e suas variações, como escolher um instrumento.

3 – Comprando um violão

Reflexões sobre, o dinheiro a se investir, qual instrumento escolher, as principais marcas japonesas, asiáticas, espanholas e americanas. Acessórios.

4 – Cordas

Sobre os dedos, o toque, como trocar as cordas, como comprar as cordas, marcas de cordas. Afinação, com o piano, relativa e eletrônica, tensão das cordas.

Parte 2: Começando

5 – Começando a tocar

A posição para tocar, como se sentar corretamente, a mão esquerda, acordes simples, mudando de acordes, por que esses acordes, acordes menores.

6 – A mão direita

A posição correta da mão direita, preparação das unhas, mão direita e a técnica para fazer os acordes, variedade rítmica, exercícios práticos, rápida revisão.

7 – Técnica avançada para mão direita

O toque apoiado, toque alternado, como praticar, o ataque livre, arpejos com alguns exemplos de dedilhado, toque sem apoio.

Parte 3: Músicas e tablaturas

8 – Como grafar uma música, ensino da tablatura, figuras rítmicas musicais, tipos de compasso, e como contar o tempo, exemplos de compassos simples e compostos. Exemplos musicais conhecidos. Notas pontuadas.

9 – Acompanhamentos básicos variados, acordes e arpejos na tablatura, exemplos musicais com partitura e tablatura. Acordes com sétima, meia pestana. Peça pra violão solo, Andantino de Ferdinando Carulli.

10 – Prática rítmica, contagem de semicolcheias, ritmos variados de semicolcheias através de exemplos musicais, tercinas.

11 – Ligados, ligados ascendentes e descendentes e com salto de cordas.

12 – Pestana inteira, como executá-la com o mínimo de esforço, seqüências-padrão de acordes, blues 12 compassos.

Parte 4: Confeccionando a partitura

13 – Como ler as notas no pentagrama, por que aprender a leitura musical, notas suplementares superiores e inferiores, tons e semitons, oitavas, notas no pentagrama, as notas em cada corda do violão.

14 – Escalas, a escala de dó maior, sustenidos e bemóis, armadura de clave, exemplos musicais.

15 – Música em vozes múltiplas, o entendimento das vozes separadamente em uma música, três exemplos musicais de peças com mais de uma voz.

16 – Acompanhamento Travis, acompanhamento sincopado, alternando as notas do baixo.

Parte 5: Estilos regionais

17 – Folk e Country, acompanhamento básico de folk com os acordes mais usados. Acompanhamento básico de country, tocando em compasso ¾, e como criar um solo básico.

18 – Introduzindo o flamenco, o que é o flamenco, desenvolvimento dos solos, as formas dos padrões flamencos, técnica de mão direita, toques ascendentes e descendentes com exemplos, o rasgueado descendente, o rasgueado ascendente e descendente, exemplos musicais de Soleá e Farruca.

19 – Ritmos Latinos, tango, rumba, beguine, bossa-nova, carnavallitos, com exercícios e exemplos musicais. Contextualização dos ritmos exceto do beguine.

20 – O blues, origem do blues, introdução do blues 12 compassos, como fazer um solo dentro do estilo, exemplo musical de blues instrumental.

21 – Rock n’ roll, acompanhamento básico de rockabilly, o baixo boogie (acompanhamento para o rockabilly), unindo um baixo rockabilly com um blues 12 compassos, como fazer um solo no estilo de Chuck Berry. E ao fim do capítulo, explicação de como unir tudo q foi estudado neste.

Parte 6 – Decolando

22 – Formação de acordes, campo harmônico, acordes mais comuns (I – IV – V), o campo relativo menor, acordes de sétima diminuta, sexta, nona, e com sétima menor e maior.

23 – Movendo se na escala do violão, as posições no braço do instrumento, como mudar de posição, uso do dedo guia, portamento (uso de glissando para mudar de posição), arraste, harmônicos naturais, notas na quinta posição e exemplos musicais.

24 – Segredos do virtuosismo do músico erudito, técnicas abordadas de vibrato, tremolo. Organização e disciplina para estudar.

25 – Misturando tudo, por que algumas peças são universalmente conhecidas, exemplos musicais.

Apêndice A – bibliografia.

Apêndice B – “deuses da guitarra”, no decorrer do livro são citados alguns grandes instrumentistas sob o título de “deuses da guitarra”. Neste apêndice ele situa cada um desses músicos, com data de nascimento, morte e origem de cada um.

Apêndice C – Aborda a terminologia específica usada no decorrer do livro.

Índice

Lista das faixas do CD.

GRAF-MARTINEZ, Gerhard. Flamenco Guitar Method Volume II

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GRAF-MARTINEZ, Gerhard. Flamenco Guitar Method Volume II. 1ed. Mainz: Schott, 2003.

(Filipe Ferrer)

O livro aborda as principais técnicas usadas na arte da guitarra flamenca, com muitos exercícios e CD interativo adicional, no qual estão contidos os exemplos musicais transcritos no método.

Lições do livro:

VI – Arpejo, Quejio II (Taranto), Mantón IV (Soleá), Mantón V (Soleá), Mantón VI (Soleá), Rumbita II (Rumba), Tremolo, Exercício de tremolo I, Exercício de tremolo II, Quejío III (Taranto)

Técnica de Arpejo. Arpejo no flamenco é sempre que possível tocado com o polegar apoiado. Quatro exercícios de arpejo. Técnica de tremolo abordada em dois exercícios. Exemplos musicais que abordam as técnicas ensinadas, Quejio, Mantón, Rumbita.

VII – Picado, Exercício de Picado I-III, Mi-Dórico, Lá Dórico, Si Dórico, Fá# Dórico, Lérida (Garrotin)

Técnica de picado. Na execução do picado o polegar é apoiado na sexta corda e os dedos i e m são apoiados nas cordas seguintes ao toque. Modo dórico, modo mais usado no Flamenco. Lérida, picado combinado com outras técnicas.

VIII – Bulerías I, Exercício de Compás I-IV (Bulerías), Bulerías-Compás I-XVIII, La Horquilla, Columpio I (Bulerías), Columpio II (Bulerías), Pergunta Resposta Desenvolvimento, Columpio III (Bulerías)

Bulerias, importância e popularidade no flamenco, descrição detalhada dos principais compás de bulerías, com 18 exercícios técnicos. Exemplos musicais de Columpio.

IX – Alzapúa, Alzapúa I-III (Exercícios), Alzapúa IV-VI (Bulerías)

Alzapúa, técnica de polegar onde este é tocado ascendente e descendente em uma ou mais cordas. Contém três exercícios técnicos e três exemplos musicais de bulerías onde a alzapúa é usada.

X – Soleá Mantón VIII – XI, Alegrías em Mi I-V, Caí II-V (Alegrias em Dó), Bulerias II Columpio IV-V, Quejío IV (Tarantos), Naino VI – VIII (Tangos)

Durante todo o livro foram abordadas todas as técnicas do flamenco, este capítulo é dedicado a exemplos musicais, falsetas, onde são abordadas todas as técnicas.

Estilos

Descrição histórica dos estilos flamenco de a a z, com exemplos em alguns deles.

História

História do flamenco, origem, terminologia, desenvolvimento do flamenco, flamenco nos anos 50 e atual, os tablados, o canto, o baile e o instrumento.

Bibliografia

Epílogo

Índice

01/10/2009

GRAF-MARTINEZ, Gerhard. Flamenco Guitar Method Volume I

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GRAF-MARTINEZ, Gerhard. Flamenco Guitar Method Volume I. 1ed. Mainz: Schott, 2002.

(Filipe Ferrer)

O livro aborda as principais técnicas usadas na arte da guitarra flamenca, com muitos exercícios e cd interativo adicional, no qual estão contidos os exemplos musicais transcritos no método.

Lições do Livro:

I – Postura; o som da guitarra flamenca; legenda dos dedos; rasgueado de um, três e quatro dedos; rasgueado contínuo.

Aborda três diferentes tipos de postura do guitarrista flamenco. Breve comentário histórico sobre a guitarra flamenca e sua função no acompanhamento dos bailes e do canto. Exercícios de diferentes tipos de rasgueados. Exemplos musicais, Tangos.

II – Polegar; polegar e ima descendente; polegar e rasgueado; arremate; polegar descendente; ayudado

Técnica de desenvolvimento específico de polegar, com exercícios de polegar sozinho e com i m a.

Arremate, que é uma finalização de um ritmo flamenco. Ayudado, técnica de apoiar o polegar em outro dedo, especialmente o i. Este capítulo é praticamente voltado para o polegar e suas peculiaridades na arte da guitarra flamenca. Exemplos musicais, Tangos e Rumbita.

III – Golpe; golpeador; i e p descendentes com golpe; m-golpe descendente; toque de rumba

Define golpe, batida percussiva, golpeador, usado para proteger o tampo do violão. Abordagem técnica dos golpes com indicador e polegar e dedo médio. Exemplos musicais de Rumba, Taranto..

“Golpe, batida percussiva usada para acentuar mais determinadas notas para tornar o ritmo mais interessante.” (p.37)

IV – Tresillos; a m i p rasgueado

Rasgueados de três dedos, com 3 exercícios diferentes. Mantón III é o último exemplo musical tratado neste volume e aborda todas as técnicas estudadas até então mais o rasgueado a m i p que é um rasgueado com apogiatura no final. Exemplos musicais, tangos, fandango, sevillanas, paso lento (alegrias) e o Mantón III.

V – Guitarra flamenca; luthiers; luthiers atuais; La cejilla (O capotraste); guitarristas; guitarristas atuais; unhas; palmas; compás; modo dórico

Constituição da guitarra flamenca, termos técnicos usados para descrevê-la fisicamente. Nomes e histórico de alguns dos mais famosos luthiers espanhóis de época, especialistas em guitarra flamenca. Lista de luthiers atuais com endereços. Cejilla (capotraste), um pouco da história do capotraste no estilo flamenco e o porquê dele ser tão importante no estilo. Histórico de guitarristas antigos e atuais do flamenco, assim como uma interessante árvore de influências. Importância do cuidado com as unhas e como tratá-las. Técnica de palmas no flamenco, ressaltando sua importância e dificuldade dentro do estilo. Tempo dos ritmos flamencos e sua importância, um guitarrista que toca fora do compás, não está tocando flamenco. Histórico do modo dórico com exemplos.

Glossário – com os termos usados no decorrer do livro

Índice – para se situar através das palavras-chave

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